sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Realidade da Educação!!!

Este vídeo é uma crítica as imposições que o professor vem enfrentando  no seu dia a dia dentro das escolas na sua jornada de trabalho. Vale a pena conferir!!!

domingo, 28 de agosto de 2011

Você sabe o que é o FUNDEB ?


          Em vigor desde janeiro de 2007 o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) atende toda a educação básica, da creche ao ensino médio. Ele substituiu o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), que vigorou de 1997 a 2006 e não atendia toda educação básica.
           O Fundeb é considerado de suma importância uma vez que materializa a visão sistêmica da educação, financiando todas as etapas da educação básica e reservando recursos para os programas direcionados a jovens e adultos.
          A estratégia adotada pelo governo é a de distribuir os recursos pelo país, levando em consideração o desenvolvimento social e econômico das regiões, ou seja, a complementação do dinheiro aplicado pela União é direcionada às regiões nas quais o investimento por aluno seja inferior ao valor mínimo fixado para cada ano. Nesse sentido, o Fundeb tem como principal objetivo promover a redistribuição dos recursos vinculados à educação.
          A destinação dos investimentos é feita de acordo com o número de alunos da educação básica, com base em dados do censo escolar do ano anterior. O acompanhamento e o controle social sobre a distribuição, a transferência e a aplicação dos recursos do programa são feitos em escalas federal, estadual e municipal por conselhos criados especificamente para esse fim.

O CONSELHO DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE SOCIAL (CACS)

          O Conselho de Acompanhamento e Controle Social (CACS) do Fundeb é um colegiado, cuja função principal, segundo o art. 24 da Lei nº 11.494/2007, é proceder ao acompanhamento e controle social sobre a distribuição, a transferência e a aplicação dos recursos do Fundo, no âmbito de cada esfera municipal, estadual ou federal.
          O Conselho não é uma unidade administrativa do Governo, assim, sua ação deve ser independente e, ao mesmo tempo, harmônica com os órgãos da administração pública local.
O Controle do bom funcionamento garante uma gestão transparente e eficiente na aplicação dos recursos da educação, e o desenvolvimento de uma boa atividade educacional, tal como a alimentação escolar, o transporte escolar, a remuneração dos docentes e as obras de infraestrutura das escolas. A atuação dos importantes instrumentos de Controle Social garante que as atividades, além de desempenhadas com lisura pela municipalidade, contenham o envolvimento de representantes da população no acompanhamento da sua efetiva realização, e que garantam força e legitimidade a gestão educacional. O sucesso gerencial dos programas do FUNDEB contribui de sobremaneira para que as crianças da comunidade possam desenvolver suas atividades escolares da melhor  maneira possível, com professores motivados e com um ambiente adequado.
          Vale salientar que o CACS/Fundeb tem extrema  importância para a gestão dos recursos financeiros de uma secretaria de educação, pois sem a sua existência regularizada ou ainda sem o envio de seus relatórios e pareceres o município pode (e acontece) ficar sem o repasse de recurso do Fundeb ou do PNAE, prejudicando o pagamento de professores e o financiamento da educação em geral.
          O controle a ser exercido pelo Conselho do Fundeb é o controle direto da sociedade, por meio do qual se abre a possibilidade de apontar, às demais instâncias, falhas ou irregularidades eventualmente cometidas, para que as autoridades constituídas, no uso de suas prerrogativas legais, adotem as providências que cada caso venha a exigir.
          Segundo as orientações do MEC/FNDE acerca do Fundeb além da atribuição principal do Conselho, prevista no caput do art. 24 da Lei nº 11.494/2007, o § 9º e 13 do mesmo artigo e o Parágrafo Único do art. 27 acrescentam outras funções ao Conselho. Assim, o conjunto de atribuições do colegiado compreende:
- acompanhar e controlar a distribuição, transferência e aplicação dos recursos do Fundeb;
- elaborar a proposta orçamentária anual, no âmbito de suas respectivas esferas governamentais de atuação;
- instruir, com parecer, as prestações de contas a serem apresentadas ao respectivo Tribunal de Contas. O referido parecer deve ser apresentado ao Poder Executivo respectivo em até 30 dias antes do vencimento do prazo para apresentação da prestação de Contas ao Tribunal;
- acompanhar e controlar a execução dos recursos federais transferidos à conta do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar – PNATE e do Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para Atendimento à Educação de Jovens e Adultos, verificando os registros contábeis e os demonstrativos gerenciais relativos aos recursos repassados, responsabilizando-se pelo recebimento, análise da Prestação de Contas desses Programas, encaminhando ao FNDE o Demonstrativo Sintético Anual da Execução Físico-Financeira, acompanhado de parecer conclusivo, e notificar o órgão executor dos programas e o FNDE quando houver ocorrência de eventuais irregularidades na utilização dos recursos.
          De acordo com § 8º do art. 24 da Lei nº 11.494/2007, a atuação dos membros dos conselhos do Fundeb:
- não será remunerada;
- é considerada atividade de relevante interesse social;
- assegura isenção da obrigatoriedade de testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício de suas atividades de conselheiro, e sobre as pessoas que lhes confiarem ou deles receberem informações; e veda, quando os conselheiros forem representantes de professores e diretores ou de servidores das escolas públicas, no curso do mandato:
a) exoneração ou demissão do cargo ou emprego sem justa causa, ou transferência involuntária do estabelecimento de ensino em que atuam;
b) atribuição de falta injustificada ao serviço, em função das atividades do conselho; e
c) afastamento involuntário e injustificado da condição de conselheiro antes do término do mandato para o qual tenha sido designado.
          Embora os CACS Fundeb sejam de grande importância para uma gestão realmente democrática, vários municípios, em especial os que não têm cultura de participação e de transparência no trato com a coisa pública, tendem cadastrar conselhos fantasmas nos sistemas do Fundeb ou ainda formar conselhos totalmente controlados pela administração.


domingo, 3 de julho de 2011

POR QUE CONFRATERNIZAR?

Muitas vezes nos perguntamos “o porquê” de participarmos de confraternizações nos locais de trabalho! A resposta vai variar de pessoa para pessoa. Alguns poderão dizer para mudar o local, a rotina, outros poderão dizer conhecer melhor o grupo fora do trabalho, descontrair! Seja qual for a resposta uma coisa é certa, precisamos destes momentos para desopilar, conhecer e interagir com os demais.  A vida moderna dos aprisiona e exige cada vez mais pessoas capazes de conviver, participar e interagir com o mundo, as pessoas e os eventos!  Momentos de lazer em família e no trabalho são imprescindíveis e não pode deixar de existir na vida dos seres humanos. Pois somos seres sociais e precisamos estar interagindo a todo o momento. Para se organizar uma confraternização no local de trabalho basta ter um motivo... O aniversário do chefe, do colega, uma promoção, o fim de um projeto bem sucedido, a partida de alguém querido, o Natal o recesso escolar... e assim por diante! Momentos de confraternizar são únicos para isso é necessário descontração, um animador, um piadista, um dançarino, um orador e pronto! A confraternização será bem sucedida!
Vamos participar! Registrar e comemorar!!!

Festa das Mães
Professor Evilásio cantando na confraternização junina
Ana Karla, Rossana, Jean e Adriana Festa das mães

Professores em confraternização junina

RESGATANDO A CULTURA POPULAR ATRAVÉS DA GINCANA JUNINA NA ESCOLA

Equipe de Coordenadoras idealizadoras do Projeto Junino
INTRODUÇÃO

          
O Brasil é um País muito rico em acervo cultural apresentando uma grande diversidade regional com grandes manifestações culturais e folclóricas. Entre essas diversidades encontramos as Festas Juninas que fazem parte de uma das tradições da cultura popular brasileira que é comemorada com grande alegria e com grande riqueza regional, visto que apresenta uma variação de região para região. Alguns historiadores alegam que os festejos possuem esse nome porque acontece no mês de junho, outros dizem que as festas tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seria uma homenagem a São João.
           No Brasil, as Festas Juninas são oriundas de diferentes países da Europa e da Ásia. A dança marcada, que inspirou a criação da quadrilha, teria vindo da França; a tradição de soltar fogos de artifícios, da China; a dança de fitas, da Espanha e Portugal. Todas estas e outras expressões culturais misturadas às culturas africana e indígena formaram as características das Festas Juninas brasileiras.
         É no Nordeste que as Festas juninas ganham grande expressão cultural onde as quadrilhas, fogueiras, pipocas e bandeirinhas coloridas fazem parte desta expressão e ganham espaço nas ruas, cidades e escolas no mês de junho.
         Algumas figuras do Nordeste representam à alegria, a sexualidade, a vida e o sofrimento do homem nordestino através da representação musical como forró, baião e o xote. Luiz Gonzaga do Nascimento ficou conhecido como “Rei do baião” por ser a mais completa figura a retratar esse universo.
JUSTIFICATIVA
          As Festas Juninas caracteriza-se como uma das manifestações culturais mais tradicionais e divertidas do nosso país com vestuários, danças, folguedos, músicas, e comidas típicas variadas. Manter viva essa tradição é essencial na formação dos jovens. Uma Festa de Junina que se preze tem caipira, quadrilha, baião, forró, casamento na roça, fogueira, balões, bandeirinhas e uma culinária característica repleta de milho, pamonha, canjica, bolo de fubá, pipoca e quentão. Características desse Brasil tão “caipira” e diversificado.
         Nesta perspectiva objetivamos e retratar através de registros os momentos eufóricos e angustiosos para manter as tradições presentes no interior da Escola. Portanto é através destas manifestações folclóricas, que podemos manter vivas as tradições e costumes de um povo, preservando sua identidade para futuras gerações.
          Neste contexto a escola tem papel fundamental de proporcionar o resgate do saber popular e transformá-lo em conhecimento produzido para desvendar as raízes e tradições nas quais os alunos fazem parte. Muitas vezes os nossos jovens desconhecem as origens e as verdadeiras tradições que por séculos fizeram parte da história de vida de nossos ancestrais. Esse resgate é essencial para a busca da construção da identidade na formação da cidadania para se perceberem como parte integrante desta sociedade cultural.
          Tendo em vista esta perspectiva e em detrimentos as Festas juninas que ocorre em todo o Nordeste durante o período de junho e que fazem parte do currículo escolar e do Folclore Brasileiro, surge a necessidade de compor um Projeto que possa registrar todas as etapas que antecedem os festejos preparativos na escola e que provoca mudanças do cotidiano escolar mobilizando todos aqueles que fazem parte do processo pedagógico. 

OBJETIVO DO PROJETO
         Resgatar a memória das Festas juninas valorizando a história, costumes, danças ritmos e características por meio de uma gincana cultural que venha proporcionar a Integração dos estudantes, professores, pais e comunidade escolar  com finalidade de divulgar as festividades populares e oportunizar um momento de alegria no ambiente escolar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO PROJETO
  •  Incentivar o desenvolvimento de manifestações socioeducativas e culturais no âmbito escolar;
  •  Promover a integração da comunidade escolar;
  •   Incentivar as manifestações do folclore Nordestino.
  •  Possibilitar o desenvolvimento da criatividade e a autonomia dos alunos; 
  •  Consolidar os conhecimentos escolares; 
  •   Estabelecer laços de companheirismo, solidariedade e união em classe;
  •   Fortalecer a autoestima; 
  •  Trabalhar na linguagem corporal (movimento, ritmo, coordenação motora, etc);
  •  Oferecer momentos de lazer a comunidade escolar;
  •  Socializar as produções dos alunos.
TURMAS ENVOLVIDAS NO PROJETO
Todas as turmas do turno vespertino da escola.
EQUIPE ENVOLVIDA NO PROJETO
Direção, coordenadores pedagógicos, professores e representantes de turmas.
DURAÇÃO DO PROJETO
Duas semanas
METODOLOGIA
O Projeto da Festa Junina será desenvolvido e montado na quadra da escola. Por se tratar de um projeto de caráter educativo, estabelecemos uma organização didática, expressa em um regulamento, que deverá orientar o trabalho dos professores, alunos e equipe técnico administrativa.
1º passo:
Definir uma equipe de organização composta por professores e equipe gestora da escola. Esta equipe será responsável por definir as tarefas, que serão distribuídas ao longo da semana, e coordenar o processo.
2º passo:
Definir, por turmas ou misturadas por afinidade, as equipes de alunos que participarão da gincana. Cada grupo tem que:
• Escolher um nome e grito de guerra;
• Definir sua caracterização durante a semana, de acordo com o tema da gincana.
3º passo:
Distribuição das tarefas.
4° passo:
Realização da gincana junina.


REGISTRO FOTOGRÁFICO DAS ATIVIDADES DO PROJETO
Adriana e Tony da Equipe Laranja

Catarina representando a Equipe Amarela

Comissão julgadora composta de ex-professores e funcionários

Apresentação da Equipe Vermelha
Mellinna e Adriana
 
Apresentação de uma dança junina da equipe Amarela

Grito de guerra da Equipe Amarela


quinta-feira, 19 de maio de 2011

O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

 * Por Adriana Canela e  Ana Karla Varela
          O Programa Mais Educação é um programa do Governo Federal que tem como objetivo, tentativa ou experiência em aumentar o tempo de permanência dos alunos na escola para melhorar o desempenho escolar. Por meio do referido programa, o Ministério da Educação, vem assessorando escolas com baixo desempenho no IDEB na ampliação de suas jornadas diárias e reorganizar suas grades curriculares, oferecendo atividades esportivas, culturais e recreativas em tempo integral. 
          O programa se apresenta como uma alternativa na ampliação da visão da escola como espaço de construção de conhecimento e de cultura. Todavia, a sua execução tem trazido dúvidas, desconforto e preocupação para os atores educacionais.
Pensar numa escola em tempo integral não é pensar apenas na reorganização dos currículos e tempo pedagógico, mas sim pensar na estrutura física que as escolas dispõem; os recursos materiais, físicos, humanos e toda sua organização para melhor atender as expectativas da função maior da Instituição de Ensino, que é contribuir para formação de cidadãos conscientes e autônomos.
Portanto,  o Programa Mais Educação tem causado grandes preocupações quanto a sua execução. A Escola Municipal Irmã Arcângela é a maior escola da Rede Municipal de Ensino de Natal e pode parecer uma ironia, mas em termos de espaço físico deixa muito a desejar não dispõe de salas aula ou ambientes suficientes para atender a demanda diária dos projetos e para implantação dos programas como  “Mais Educação”. Embora esse já esteja na escola há quase dois anos, não tem sido fácil conciliar as demais atividades extraclasse e extracurriculares existentes no planejamento dos professores e da escola com o mesmo.
          Além da questão relacionada ao espaço físico também existe problemas quanto ao ensino de Matemática e de Língua Portuguesa. Como a verba destinada ao pagamento dos monitores é restrita, não se pode ofertar uma remuneração condizente e digna com a função de monitor pedagógico.  A demanda dos profissionais interessados no programa apresenta problemas referentes à qualificação dos mesmos.
          De forma sucinta, podemos observar que a maioria dos alunos atendidos pelo programa não avançam no processo educacional. Testemunhamos constantemente contendas e celeumas por espaço físico para os monitores desenvolverem suas atividades, interferindo assim no processo educacional. Por várias vezes as monitoras da Oficina de Dança desenvolveram seu trabalho no pátio da escola, expostas ao barulho e brincadeiras dos demais alunos da escola não inscritos no programa que circulavam para ir ao banheiro e bebedouro ou estariam com vacância de aulas.
          Quando pensamos em escola integral, visualizamos uma escola com espaço físico adequado: banheiros com duchas, refeitório equipados com mesas e cadeiras adequadas, além de lavabos para higienização antes das refeições.
           As escolas, em sua maioria não possuem toda essa estrutura física e como os recursos não permitem construções na escola, se tornam maior o entrave para o atendimento, desenvolvimento e qualidade do programa.

Mais Educação – Recurso do Governo Federal na escola Irmã Arcângela

Alunas da aula de balet da escola Irmã Arcângela
Alimentação escolar - duas refeições no Programa mais Educação

(Texto produzido na apresentação do trabalho final do curso do oferecido pelo FNDE)

segunda-feira, 14 de março de 2011

PLANEJAR PRA QUE?

Por Adriana Canela e Ana Karla Varela

Planejar faz parte na vivencia humana. Desde cedo buscamos realizar sonhos e concretizar desejos, para isso precisamos tecer estratégias e buscar soluções para chegar aos resultados desejados. Se quisermos passar no vestibular teremos que estudar conteúdos que façam parte do currículo pedido pelas universidades.  Quando se deseja adquirir um emprego, planejamos a forma de nos apresentar, organizar o currículo e apresentar as habilidades que temos condizentes com a profissão que nos propomos a assumir.
Todo planejamento requer objetivos a se alcançar, pois são eles que irão determinar quais os caminhos a se percorrer para atingir os resultados. Propor ações também faz parte do planejamento, pois apresenta as atividades que serão realizadas.
Segundo Menegola e Sant’Anna em seu texto: Porque planejar e como planejar

“planejar o processo educativo é planejar o indefinido, porque educação não é o processo, cujos resultados podem ser totalmente pré-definidos, determinados ou pré-escolhidos, como se fossem produtos de correntes de uma ação puramente mecânica e impensável.”
Falar sobre planejamento é pensar, construir e reconstruir atos, é analisar o que acertamos e o que deixamos de fazer. Essa retrospectiva do que se passou serve de apoio para prever que atitudes tomar para melhorar o processo de ensino aprendizagem dos alunos. Pode parecer bobagem, mas diagnosticar o perfil dos alunos no inicio do ano letivo (com eficiências e deficiências) facilitará as estratégias a serem utilizadas na sala de aula. Exemplo básico é analisar se a maior parte da turma apresenta problemas de leitura e escrita, e isso pode ser feito com um pequeno texto de apresentação, ou ditados de palavras ou perguntas do tipo o que você espera da escola? Da disciplina...? Através da analise de pequenos textos produzidos pelos alunos o professor terá condições subsídios para avaliar a situação dos alunos e da turma.
As idéias que se tem sobre o planejamento são amplamente discutidas nos dias atuais, mas a prática de planejar é uma tarefa que envolve tanto professores quanto diretores e coordenadores pedagógicos, todos os profissionais que fazem parte da educação que estão ligados à escola. Para muitos professores o planejamento ainda é um peso no processo de ensino aprendizagem. Essa descrença no ato de planejar fica clara quando o coordenador pedagógico reserva o espaço para se planejar na escola e a participação efetiva ainda é um dos problemas graves em muitas escolas públicas em nosso País. 
A elaboração do plano escolar ainda para muitos professores é considerado uma perca de tempo. Mas a elaboração de um plano de trabalho serve de roteiro para as atividades planejadas e direciona uma linha de pensamento que poderá ajudar o professor a avaliar sua trajetória como educador e analisar os acertos e erros encontrados durante seu exercício como profissional. Assim, não basta planejar e não utilizar o plano de trabalho é necessário prever os acontecimentos, estar preparado para as modificações e acima de tudo, ser coerente com as ações propostas.  
O coordenador pedagógico tem um papel importante neste processo, pois é o responsável em organizar o tempo necessário para se realizar um planejamento na escola sem perder o foco da atividade. A principal preocupação é adequar o planejamento a realidade do aluno, tornando-o funcional e flexível não perdendo de vista o currículo escolar.
O ato de planejar é, portanto imprescindível para atingirmos o objetivo maior do processo educacional que é de contribuir na formação de sujeitos críticos e autônomos. 



terça-feira, 8 de março de 2011

MULHER HOJE E SEMPRE!

A data já está em nosso calendário, 08 de Março dia Internacional da Mulher. Mas falar sobre e de mulher é algo complicado e difícil, pois não basta ser uma mulher é preciso entender o universo feminino. É preciso ter sensibilidade, admiração, comprometimento e muita renuncia para entender o que é ser Mulher!
Historicamente as mulheres sempre foram alvo de subjugação no universo masculino. Na própria Grécia antiga as mulheres faziam parte dos excluídos juntamente com os escravos e estrangeiros. Elas não tinham direito a cidadania, pois não possuíam direitos jurídicos e eram submetidas à vontade do pai e depois do marido. Viviam isoladas em suas casas e não tinha permissão para sair, seu trabalho destinava-se a tarefas domesticas.  Por meados do século XVII as mulheres de classe social dominante passaram a participar do mercado de trabalho através de atividades filantrópicas, como forma de conseguir sair da isolação do lar. Mas é no século XIX que o movimento feminista trava um luta na sociedade mundial para garantir direitos.
Nos dias atuais a atuação da mulher no mercado de trabalho ainda se dá de forma desigual, pois muitas apesar de fazerem as mesmas tarefas masculinas ainda recebem o seu salário diferenciado dos homens.  Ainda hoje as mulheres são alvo de descriminação onde frases como “lugar de mulher é na cozinha”, “mulher tem que esquentar a barriga no fogão e esfriar na pia”, “Quando uma mulher vai ganhar lugar ao sol? Quando fizerem teto solar na cozinha”, fazem parte de seu cotidiano, por esse motivo ela busca mudar essa visão deturpada de sexo frágil, pois atualmente e durante séculos superou todas as atrocidades com relação a sua posição e condição  de ser... uma MULHER.
Por isso, e outros motivos é que o dia 08 de março não pode ser apenas mais uma data comemorativa em nosso calendário, mas, um espaço para refletir a problemática das minorias e principalmente a  trajetória do papel da mulher na sociedade..

Você sabia que...
·         A cada 15 segundos, uma mulher é agredida no Brasil.
·         O Brasil é um dos países que mais sofre com a violência doméstica: 23% das mulheres brasileiras estão sujeitas a esse tipo de violência.
·         Pelo menos uma em cada três mulheres ao redor do mundo sofre algum tipo de violência durante sua vida.
·         A violência doméstica é a principal causa de morte e deficiência entre mulheres de 16 a 44 anos de idade e mata mais do que câncer e acidentes de trânsito.
·         Cerca de 70% das vítimas de assassinato do sexo feminino foram mortas por seus maridos ou companheiros.
·         A violência contra a mulher atinge indistintamente mulheres de todas as classes sociais, raças e etnias, religiões e culturas.
·         A violência contra a mulher produz conseqüências emocionais devastadoras, muitas vezes irreparáveis, e impactos graves sobre a saúde mental sexual e reprodutiva da mulher.
·         Mais de 40% das ações violentas resultam em lesões corporais graves decorrentes de socos, tapas, chutes, amarramentos, queimaduras, espancamentos e estrangulamentos.
Dados retirados em: 
/http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/images/stories/PDF/violencia/cartilhadireitosdamulher_acnur2010.pdf

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Semana Pedagógica na Escola: previsão das ações escolares


A semana pedagógica é algo que não pode faltar nas escolas para iniciar o ano letivo. É neste período que a equipe gestora (direção e coordenação) apresenta para os professores algumas discussões que podem permear o trabalho dos docentes, bem como apresentar um plano de trabalho que contenha uma previsão das atividades que poderão ocorrer durante o período letivo anual (200dias).
A participação dos encontros pedagógicos na escola é muito importante porque é um momento que permite integrar os professores e a equipe gestora n as ações necessárias para o bom andamento das ações pedagógicas. Neste período podem-se avaliar os entraves ocorridos nos anos anteriores e buscar alternativas de melhorar o que não deu certo. Os dados da escola poderá ser o ponto de partida para avaliar as necessidades de melhoria no interior dela. O calendário escolar é muito importante a ser apresentado neste período, pois facilita prever os feriados, os encontros pedagógicos, os cursos propostos da Secretaria de Educação, bem como organizar os encontros de pais e eventos da escola.
O PPP - Projeto Político Pedagógico é a base para direcionar todo o trabalho pedagógico da escola, pois contem a identidade dela e indica os objetivos educacionais que se pretende alcançar no processo de ensino aprendizagem.
Para saber mais visite:
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/coordenador-pedagogico/semana-pedagogica-que-nao-pode-faltar-coordenacao-planejamento-515720.shtml
Os professores da E.M. Irmã Arcângela na semana pedagógica da escola

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Semana pedagógica no Irmã Arcângela

As imagens apresentadas são dos professores do ensino fundamental (Anos Finais)da escola Irmã Arcângela. O objetivo do encontro foi trabalhar a "leitura e escrita: produçãoe autoria com o uso das tecnologias existentes na escola".
hora do intervalo... Socorro e sua contação de história!!!
Os professores produzindo os textos na sala de informática

A IMPORTÂNCIA DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR

Muito tem se falado nos últimos tempos em sociedade da informação e/ou globalizada (ALARCÃO, 1998). Um novo modelo de comunicação e processamento de tecnologias, que favorecem o aceleramento no crescimento e na difusão de novos conhecimentos que, por sua vez, demanda o surgimento de novas competências e habilidades tem assolado a comunidade escolar. Em um ritmo frenético, comparado (em exagero) a velocidade da luz, temos a cada instante informações se transformando em objeto de aprendizagem e novos mecanismos eletrônicos sendo criados para facilitar esse processo de construção do conhecimento.
Diante do exposto, as tecnologias da informação e das mídias estão cada vez mais presente na vida (e na escola). O(a) professor(a) precisa, em primeiro lugar, descobrir os efeitos pedagógicos de seu uso. O lugar ocupado pelas novas ferramentas de ensino modifica expressivamente o papel do (a) professor (a). O mesmo não pode ser somente um transmissor de conteúdos, mas um mediador capaz de articular o processo crítico e reflexivo do(a) aluno(a) com os conteúdos de ensino, através dos meios tecnológicos. O conhecimento precisa ser continuado coletivamente nessa nova forma de acesso as informações.
No entanto, é necessário que o professor tenha conhecimento desse material para poder dominá-lo e tornar suas aulas mais atrativas e participativas.
Sendo assim, cabe a escola oferecer um espaço onde esta ferramenta esteja disponível e seja de fácil acesso. Além de garantir o acesso, se faz necessário que a formação e o trabalho coletivo entre os gestores dos espaços pedagógicos (sala de informática, sala de vídeo e biblioteca) seja uma constante entre os atores da escola.
Realizado pelos professores Ana Karla Varela,Joana D'arc Santos, Josefa Poliana, Maria da Conceição Gomes, Maria do Socorro Barbosa, Rossana Rodrigues, Tereza Cristina Melo

O Aluno e o Uso do Computador no Ambiente Escolar: prós e contras

As novas tecnologias no ambiente escolar provocaram mudanças significativas, gerando aspectos positivos e negativos no processo ensino-aprendizagem

Observando o lado positivo dessa nova tecnologia podemos constatar que o computador não só é uma importante ferramenta a ser utilizado como fonte de informação, como também desperta no aluno a curiosidade, o interesse e a motivação, proporcionando pesquisas e estudos mais prazerosos

É importante salientar que o uso dessa tecnologia nem sempre ocorre de forma adequada. Muitos alunos, usam a internet, principalmente, para se apropiar de cópias, plágios, deixando de lado pesquisas mais criteriosas, ocasionando o não aproveitamento das informações necessárias para o aprendizado.  Além disso existe o risco da interação virtual com pessoas nocivas a sua formação

Do exposto acima, concluimos que o uso do computador pelo aluno na escola deve ser feito moderamente e com a devida orientação do educador para que se alcance os reais objetivos da educação.


Texto produzido pelos professores da escola Irmã Arcângela Evilasio, João Maria, João Salvador,Walfredo e Maxuel